28 de novembro de 2008

#3 Brainstorm IN Typography 01

Novamente peço desculpas pelo atraso! Sei que a proposta é postar todas as terças-feiras, mas esta foi uma semana atípica! Bom, vamos ao tema desta semana

Tipografia é uma palavra originada do grego: typos significa forma e graphein significa escrita.

Este post é o primeiro sobre tipografia, tema que será abordado também nos próximos posts. A proposta é tentar ser o mais abrangente possível neste tema, tratando desde a origem das fontes serifadas até instruções de como fazer uma melhor escolha e utilização da tipografia adequada para cada tipo de demanda.

Nessa semana, no entanto, seremos um pouco mais específicos. O tema a ser abordado é a Anatomia das Letras, ou seja, a terminologia adequada para designar as partes da letra e também as relações das letras entre si.

A partir do vídeo abaixo é possível ter uma idéia melhor a respeito do assunto, embora ele esteja em espanhol:



A Anatomia das Letras leva, portanto, este nome devido à maneira como são definidas as características de cada letra, características essas que podem variar juntamente com a tipografia.














O site tipografos.net desponibiliza maiores informações sobre as várias denominações dadas a cada parte da letra e a maneira como elas são classificadas.

Falemos, agora, um pouco sobre alguns conceitos importantes para o designer e que devem ser considerados ao estudar ou criar um tipo.

Altura x: corresponde à altura de um x minúsculo, que é igual ao corpo de qualquer outra letra em caixa baixa excluindo seus ascendentes e descendentes. Vale lembrar que a altura x normalmente não corresponde à metade da altura da versal até a base

Linha da Base e Altura da Versal: São, respectivamente, o eixo onde as letras repousam e a altura correspondente à distância entre a linha da base e o topo da maiúscula. É comum que, em algumas tipografias, a ascendente de alguns elementos se estenda levemente acima da altura da versal.

Serifa: As serifas são os pequenos traços e prolongamentos que ocorrem, principalmente, no fim das hastes das letras. Sua origem é bem peculiar: antes do surgimento da escrita com pena e tinta no papel, os tipos eram gravados em blocos de rochas. Quando gravados sem as serifas, os blocos que entravam em contato com ambientes úmidos retiam água dentro das letras. Ao congelar, durante os invernos europeus, essa água presa nas letras acabava danificando o texto registrado. As serifas impediam que essa água ficasse retida, assim como, no papel, impedia que a tinta utilizada para a escrita escorresse e borrasse a folha. As serifas são as responsáveis pela maior classificação de tipos: fontes serifadas e não serifadas.

Largura de composição: Equivale à largura da letra, mais um pequeno espaço que a proteje das outras. Ela varia de acordo com a tipografia: é maior nos tipos extendidos e menos nos tipos condensados.

Peso: Algumas tipografias possuem um peso visual maior do que outras, ao compará-las no mesmo tamanho em pontos. O peso de um tipo faz referencia a espessura dos traços.













Entender os principais conceitos do estudo tipográfico e a anatomia das letras é muito importante para um profissional que trabalha desenvolvendo novos Tipos ou, até mesmo, para os demais diretores de arte, facilitando a escolha de determinada tipografia para uma demanda.

O estudo da tipografia, embora possa parecer complexo, mostra-se muito útil e compensador para os profissionais da área de publicidade, principalmente na direção de arte.

Semana que vem voltaremos com mais uma postagem sobre tipografia, abordando aspectos mais históricos, o que permite ao designer entender melhor as classificações dos tipos e também fazer um melhor uso deles no seu trabalho. Dúvidas? Sugestões? Mande um email para brainstorminblog@gmail.com!

Abraços e até semana que vem!

18 de novembro de 2008

#2 Brainstorm IN Marketing Mail 02

Bom dia/tarde/noite!

Primeiramente, gostaria de me desculpar pelas duas semanas sem postagens no BRAINSTORM IN BLOG. Como não há um planejamento de comunicação para o blog, sua divulgação tem estado muito limitada ultimamente! Com isso, foi tomada a decisão de dar uma segurada nas postagens enquanto não houvesse uma ação para melhor divulgar o projeto.
Inicialmente, a idéia de desenvolver um planejamento de comunicação parecia muito boa, mas ao discuti-la, a primeira conclusão em que chegamos era que o blog não poderia parar, pois um dos pontos importantes para o crescimento do BRAINSTORM IN BLOG é a existência de uma quantidade boa de postagens, disponibilizando bastante conteúdo.

Esclarecimentos prestados, voltemos ao tema desta postagem, o E-mail Marketing.

Esta semana, o BRAINSTORM IN BLOG publica um artigo do Diretor Comercial da Dinamize, Rodrigo de Almeida. O artigo foi retirado do site: www.mundodomarketing.com.br .

“Os 4 Ps do E-mail Marketing”

E-mail marketing dá resultado. Mas muitas empresas ainda não fazem e-mail marketing como deveriam. Para obter o máximo resultado em uma campanha de e-mail marketing é preciso estar atento a alguns conceitos e critérios que podem fazer toda a diferença. Observando as melhores práticas de empresas que estão obtendo resultados muito expressivos em e-mail marketing, procurei sintetizar alguns conceitos para resumir as linhas gerais de uma boa campanha de e-mail marketing. Não tenho a pretensão de esgotar o tema, mas vejo grandes oportunidades sendo desperdiçadas por puro desconhecimento de clientes e, até, de agências de propaganda, tradicionais ou digitais. Meu objetivo é justamente levá-los a uma reflexão. E, para ficarmos alinhados com o velho marketing, adotei também quatro Ps.
Os 4 Ps do e-mail marketing são: Proposta, Pertinência, Permissão e Permanência

1 – Proposta
A proposta é a síntese do que a empresa está oferecendo ao mercado via e-mail. Ou seja, qual é o produto/serviço comercializado e em que condições, como preço, prazo, condições de pagamento, promoções de venda. Faz parte da proposta, também, a apresentação visual e a mensagem, com uma idéia instigante, uma comunicação persuasiva, um layout claro e atraente, evitando-se o uso de palavras que podem ser indicativas de mensagens de spam e que são analisadas e classificadas pelos principais provedores do mercado. Por fim, a proposta do e-mail marketing realizado deve estar integrada com outras ações de comunicação para potencializar o resultado e aproveitar o que cada mídia tem de melhor a oferecer.
E, entenda-se por mídia não apenas os veículos de comunicação tradicionais, mas também, ações de telemarketing ativo e receptivo e vendas pessoais. Todos têm que estar alinhados, falando a mesma língua, mas respeitando suas próprias características. Se lembrarmos que o Easy Mailing, bem como outros bons sistemas de gerenciamento de e-mail marketing do mercado, fornece informações precisas e confiáveis sobre quem viu a campanha de e-mail marketing – e em que produtos/serviços está interessado – o potencial para criar ações de cross media é enorme.

2 – Pertinência
Neste aspecto, o e-mail marketing pode ser uma experiência desejável – e até agradável –para seu público. Ou ser uma sogra chata que insiste em lhe visitar nas horas mais inconvenientes. A pertinência diz respeito a quanto sua empresa e sua proposta são relevantes para seu público. Neste caso, para sua base de clientes e prospects. Não adianta mandar e-mail de uma Pet Shop para quem não tem animal de estimação, correto? A não ser que a proposta seja, justamente, sobre as vantagens e alegrias de se ter um bichinho. A pertinência não está apenas no produto em relação ao público, mas no próprio teor da mensagem e na adequação ao seu público que, afinal, fazem parte da Proposta.
Pertinentes também devem ser as listas de e-mail utilizadas em uma campanha de e-mail marketing. Deve-se evitar as empresas que divulgam – via spam – listas milagrosas de milhares ou milhões de e-mails a preços absurdamente baixos. Por outro lado, é possível alavancar o crescimento da própria base de contatos cadastrados de uma empresa usando-a para este fim. A criação de uma campanha de opt-in (cadastro para recebimento de e-mails da empresa ou produto) a partir de indicação de amigos dos clientes que, eventualmente, compartilham o mesmo interesse sobre seu produto e empresa, com oferta de algum benefício para quem se cadastrar em seu site, é apenas uma, entre várias idéias criativas, que podem ser implementadas. Se a empresa possui lojas físicas, é fundamental cadastrar o e-mail dos seus clientes no ato da compra e pedir-lhes autorização para enviar e-mails. Se os produtos de uma empresa são pertinentes para quem os consome, o mesmo pode valer para sua campanha de e-mail marketing.
Defendo a visão de que o e-mail marketing é como mala-direta impressa. Às vezes recebo folhetos que não me interessam. E o destino é o lixo. Porém, algumas vezes, acabo por descobrir um produto que me desperta o interesse. Mesmo sem pedir para receber essa mala-direta, ela acabou me trazendo uma informação nova e desejável. No caso do e-mail, é até melhor e ecologicamente responsável: não consome papel, pode ser deletado a um simples clique e é muito, muito mais barato.

3 – Permissão
Independentemente da base de dados de e-mail ser grande ou pequena, lembre-se: respeite a opção de descadastro do seu público. Esse é um aspecto do e-mail marketing que não tem paralelo no mundo físico. O respeito à opção de descadastramento de seus cliente ou prospect deve ser observado religiosamente, acima de tudo. Mas o tão comentado opt-out(descadastro) não deve ser visto, necessariamente, como algo negativo. Trata-se, também, de uma excelente oportunidade para a empresa entender o que tem valor para seu público, o que ele deseja, quais necessidades que não estão sendo atendidas e porque não está satisfeito com sua comunicação via e-mail. Uma amostragem qualitativa de quem fez opt-out é um material rico para uma pesquisa por telefone, mala-direta ou, até mesmo, pessoal. E o seu público vai ficar muito satisfeito e encantado ao ver que sua empresa realmente valoriza e quer lhe atender melhor. Provavelmente, muitos vão querer voltar a receber seus e-mails.
Quem não respeita o opt-out, faz spam, mesmo que a base seja seus próprios clientes. E isso trás prejuízo à sua imagem. E ao próprio mercado de e-mail marketing sério, que se esforça para mostrar que oferece uma mídia com relação custo/benefício sem precedentes e que deve ser, sempre, levada em consideração no planejamento de comunicação de uma empresa.

4 – Permanência
Se o e-mail marketing é uma mídia, ele também está sujeito à necessidade de repetição, de freqüência na exposição. Não da mesma mensagem, como um comercial de televisão, é claro. Mas da repetição da própria ação de fazer e-mail marketing. É importante que o e-mail seja enviado periodicamente e com a proposta renovada. É possível ter um produto em oferta e, através de uma campanha de e-mail, criar um senso de urgência para o final da promoção. Mas é importante que cada e-mail enviado traga algo diferente, para não cansar o seu público. E a permanência das suas campanhas de e-mail marketing, além de trazes mais resultados, criarão um vínculo com seu público. Serão, até, desejadas por ele. Que atire a primeira pedra quem já comprou nas grandes lojas de varejo on-line e não gosta de receber suas campanhas de e-mail para saber quais são as novidades do mundo da eletrônica e informática, por exemplo. Para não tomar seus e-mails cansativos, experimente alternar os produtos e serviços divulgados. Mensure os resultados obtidos de leitura e cliques e vá fazendo os ajustes finos na forma e no conteúdo. E-mail marketing dá resultado. Basta fazer bem feito, e antes que seu concorrente o faça.


Quem leu, pôde ver que o artigo é realmente bem completo, além de trazer todo o seu conteúdo de um ponto de vista empreendedor. Gostou? Mande e-mail ou comente!

Lembrando novamente a todos que quaisquer dúvidas a respeito de qualquer tema ou assunto publicitário poderão ser enviadas para o e-mail brainstorminblog@gmail.com . As respostas das perguntas serão postadas aqui no blog e quem vai responder são professores e profissionais da área de publicidade! Mande seu e-mail ou comente!